15.12.2021 Arquitetura
Já pensou em ter um ambiente bonito, bem montado, mas que foca em sua qualidade de vida e bem-estar, trazendo uma sensação de leveza para o ambiente, que muitas vezes não se sabe de onde vem? Pois bem, essa é exatamente a função da neuroarquitetura!
A neuroarquitetura tem como tarefa explorar a integralidade do ambiente para trazer aos seus frequentadores o máximo do bem-estar, aliado às necessidades do dia a dia. Essa função resulta em um espaço repleto de beleza, mas também de funcionalidade. Quer saber mais sobre esse conceito? Continue a leitura e confira!
Para entender a neuroarquitetura, é fundamental saber também em que ela é balizada. Os estudos da neurociência analisam as ligações do sistema nervoso, ao que o cérebro reage consciente e inconscientemente.
Os neurocientistas buscam saber o que move certos comandos e reações do cérebro, além do que promove alterações neles que podem trazer sensações diferentes para as pessoas.
Essa é uma parte dos estudos da neurociência, que é usada como base na neuroarquitetura para criar espaços, posicionamentos de móveis e acessórios e iluminação para criar uma sensação de bem-estar genuína.
A arquitetura traz uma série de mudanças comportamentais e sentimentais nas pessoas. As memórias de lugares físicos são frequentes e remetem a certas emoções que são até difíceis de explicar, mas que podem ser compreendidas pela neuroarquitetura. Com base na neurociência, ela pode provocar essas sensações até de forma inconsciente.
Os ambientes que têm a neuroarquitetura como base procuram trazer experiências sensoriais, com tecidos agradáveis ao toque, confortáveis para sentar ou deitar, além de conforto visual, que pode ser empregado por meio de plantas na decoração, por exemplo, ou uma combinação de cores que tenha relação com a proposta do ambiente, como tons claros para locais de relaxamento, como uma sala de leitura ou quarto.
A organização também pode trazer boas memórias e sentimentos ao ambiente. Por isso, um local organizado, limpo e com tudo no lugar ajuda a promover a paz e a sensação de bem-estar. Essa aplicação vale para qualquer espaço, seja corporativo ou dentro de casa.
Outro ponto importante para a neuroarquitetura é a humanização dos espaços. Deixar o ambiente mais acolhedor ajuda na conexão das pessoas. Aplicar conceitos da arquitetura que deixem o ambiente propício para relaxar em casa ou que proponham a interação social na área comum da empresa com conforto são alguns dos pontos que ajudam a transformar as emoções dos frequentadores.
Um bom projeto de iluminação também é uma parte importante na neuroarquitetura. Luzes que incentivam o relaxamento, como a iluminação indireta, são capazes de trazer efeitos tranquilizantes para uma sala de estar ou de espera em consultórios, por exemplo.
A neuroarquitetura pode ser o toque que falta em um projeto de qualquer ambiente para torná-lo mais acolhedor. Afinal, nada melhor do que se sentir bem e acolhido em um local, seja em casa, no escritório ou em qualquer lugar.
E você sabe que a qualidade de vida está relacionada a uma série de fatores, certo? A localização do imóvel é uma delas e é bem importante! Confira aqui os melhores bairros de São Paulo para morar e conquistar o sonho de viver bem!